quinta-feira, 26 de abril de 2012
Por que o paciente diabético é mais predisposto à infecção nos pés?
A microangiopatia e a neuropatia fazem com que o diabético esteja mais predisposto à infecção do que outras pessoas devido a má oxigenação dos tecidos decorrente da circulação sangüínea deficiente e diminuição das s defesas protetoras.
A formação de calosidades, comum nas partes de maior pressão na planta (sola) do pé ou do dedo, comporta-se como corpo estranho provocando esmagamento do tecido subcutâneo com extravasamento de sangue. Isto forma um meio de cultura que facilita o crescimento de bactérias que irá evoluir para um abcesso. Devido à sensibilidade diminuída, como que anestesiado por causa da neuropatia, nem sempre o paciente tem consciência que seu pé está com um abcesso porque tem menor acuidade visual, causando complicações futuras.
Quais são as complicações do pé diabético?
A infecção no pé pode invadir facilmente os tecidos vizinhos atingindo também os ossos levando à osteomielite, causando deformações ósseas.
A gangrena pode ocorrer ou pela falta de circulação ou devido à infecção ou ambos que foi causada pela obstrução dos pequenos vasos digitais. Ela também pode ser devida à falta de circulação sangüínea em um grande vaso da coxa ou da perna, devido a sua obstrução. A gangrena se manifesta inicialmente por palidez, vermelhidão e pela pele afetada e tem um mau cheiro característico.
As úlceras ocorrem abaixo da cabeça do metatarso ou nas áreas de maior pressão. Este aumento de pressão leva à formação dos calos e posterior ulceração.
A hiperhidrose, pele seca e fissurada e alteração do fluxo sangüíneo facilitam a instalação e a manutenção de infecções cuja evolução pode ser a gangrena do pé.
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