domingo, 2 de dezembro de 2012

ONICOMICOSES

Sinônimos e nomes populares Tinha da unha , Micose O que é? É uma infecção da lâmina ungueal (unha) por dermatófito ou por outros fungos como leveduras do gênero Cândidas, leveduras exógenas e outros gêneros de fungos existentes na terra e em madeiras apodrecidas. Pode haver comprometimento de uma única unha ou de várias. Em aidéticos, por exemplo, é frequente o acometimento múltiplo das unhas. Ocorre em cerca de 20% da população adulta entre 40 e 60 anos. É mais comum em mulheres pela maior exposição, por uso de sapatos abertos e contaminação por manicures e pedicuros. É rara em crianças, provavelmente, pelo crescimento mais rápido da unha, dificultando o desenvolvimento do fungo. Como se desenvolve ou se adquire? As fontes de infecção podem ser o solo, animais, pessoas ou alicates e tesouras contaminados. Além disso, a queratina, substância que forma as unhas, é o "alimento" dos fungos. As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado nos sapatos, favorece o crescimento destes organismos. É muito frequente o contato do homem com fungos, e a convivência pode ocorrer durante anos sem provocar doenças. Estas só acontecem quando os fungos encontram condições favoráveis ao seu desenvolvimento, alterando o equilíbrio da pele. O que se sente? O acometimento da unha por dermatófito pode ser inicialmente subungueal (sob a unha) distal (na extremidade) e/ou lateral, subungueal proximal (em relação ao corpo, próximo do) e superficial. Todas as formas podem evoluir para o comprometimento total da lâmina ungueal. O início mais frequente é pela borda distal, que se torna opaca com detritos córneos sob a placa ungueal. O aspecto é, no início, similar na porção subungueal lateral ou proximal. Na superficial, ocorrem manchas brancas na lâmina ungueal ligeiramente escamosa. Tipos de Onicomicoses Descolamento da borda livre A unha descola do seu leito, geralmente iniciando pelos cantos e fica oca. Pode haver acúmulo de material sob a unha. É a forma mais frequente. Espessamento As unhas aumentam de espessura, ficando endurecidas e grossas. Esta forma pode vir acompanhada de dor e levar ao aspecto de "unha em telha" ou "unha de gavião". Leuconíquia Manchas brancas na superfície da unha. Destruição e deformidades A unha fica frágil, quebradiça e quebra-se nas porções anteriores, ficando deformada. Paroníquia (unheiro) O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada e com alterações da superfície. Como é feito o diagnóstico? Para a confirmação do diagnóstico deve ser encontrado o dermatófito. Este pode ser identificado no exame direto, sem haver necessidade de cultivo. As culturas são de difícil obtenção e têm interesse para a identificação da espécie. É preferível repetir várias vezes o exame direto antes de recorrer ao cultivo. É aconselhável não instituir um tratamento sistêmico de tinha da unha sem ter o exame micológico positivo. Tratamento O tratamento divide-se em local, sistêmico ou combinado. A escolha de uma ou outra forma de tratamento depende do número de unhas comprometidas, do grau de comprometimento, do estado imunológico do paciente e da presença de doenças que contra indiquem uso de medicamentos orais. A resposta terapêutica é determinada pelo estado biológico do fungo, e do grau de comprometimento da unha. O tratamento é eficaz, embora seja longo, principalmente, nas unhas dos pés, que apresentam uma velocidade de crescimento menor que as unhas das mãos. O tratamento deve sempre ter acompanhamento médico, para haver a exata determinação do término do tratamento e também devido a terapia sistêmica (que não é local), poder apresentar efeitos colaterais e possíveis intervenções medicamentosas. O podólogo é um profissional habilitado, capaz de auxiliar no tratamento das micoses ungueais (unha), pois promove a assepsia do local acometido facilitando a ação dos medicamentos. A extração cirúrgica pode ser dolorosa e, às vezes, inútil. A extração química com ureia possibilita resultado, mas, devido aos novos tópicos, está em desuso. Como se previne? A prevenção dá-se através de hábitos higiênicos como evitar a umidade nos pés por período prolongado. O uso de calçados fechados que dificultam a transpiração e o contato dos pés descalços com lugares públicos como banheiros e piscinas são fatores de risco. É aconselhável o uso de meias de algodão, que absorvem a umidade dos pés melhor do que as de nylon; e a exposição do calçado ao sol, pois a ação dos raios ultravioleta impede desenvolvimento do bolor (fungos) e da umidade. É prudente também observar a pele e o pêlo dos animais de estimação, pois podem ser agentes transmissores.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Úlceras de Perna As úlceras de perna são feridas que se formam na pele da perna em decorrência de doenças como varizes, hipertensão arterial, diabetes e infecções. Acometem pessoas das mais diferentes faixas etárias. Algumas evoluem por longo tempo, tornando-se crônicas; outras, mesmo cicatrizando, deixam consequências estéticas e funcionais graves. Suas causas são: Várias doenças podem causar as úlceras de perna, a saber: varizes (úlcera varicosa), flebite crônica (úlcera pós-flebítica), hipertensão arterial (úlcera hipertensiva), trombose arterial (úlcera isquêmica), diabetes (úlcera diabética), infecção (úlcera infecciosa), trauma (úlcera traumática) e tumores (úlcera tumoral). A úlcera varicosa é conseqüência da estase (acúmulo) de sangue venoso na pele que acaba determinando o seu espessamento, a redução da gordura subcutânea, manchas castanhas e finalmente a lesão. O mesmo mecanismo, ao envolver as veias da pele e as veias mais profundas, é responsável pela úlcera pós-flebítica. Na hipertensão arterial, diabetes, trombose arterial, existe a obstrução das artérias da pele e/ou das artérias profundas gerando a ferida. As úlceras infecciosas são ocasionadas por bactérias que lesam a pele. A úlcera traumática ocorre por corte, contusão ou perfuração e as úlceras tumorais por tumores. São frequentes A incidência das doenças responsáveis pela ocorrência de úlceras de perna varia geograficamente. Nos países desenvolvidos, as lesões mais freqüentes são secundárias a doenças vasculares, principalmente varizes e seqüelas de tromboses venosas profundas. Em regiões menos desenvolvidas, há maior ocorrência de úlceras infecto-parasitárias. Atualmente, em certos países africanos, a principal causa de úlcera de perna é o sarcoma de Kaposi (tumor de pele) secundário à AIDS. No Brasil, predominam nas grandes cidades as úlceras de origem vascular, particularmente a úlcera varicosa, e na zona rural há equilíbrio entre esta última com as de caráter infecto-parasitárias. Sintomas As manifestações clínicas variam de acordo com a doença que originou a úlcera e da própria ferida . Úlceras de perna tumorais Alguns tumores podem se ulcerar (por exemplo, por má irrigação sangüínea do próprio tumor, devido ao seu rápido crescimento) como por exemplo: • O carcinoma espinocelular ulcerado pode aparecer sobre pele normal ou sobre cicatriz de queimadura ou radioterapia. Geralmente, as bordas são endurecidas e pouco nítidas. • O carcinoma basocelular ulcerado tem bordas esbranquiçadas, com aspecto de pérola e com pequenos vasos. • O sarcoma de Kaposi, tumor comum em indivíduos com AIDS, surge como nódulos, em placas avermelhadas ou vinhosas. No Brasil, ao contrário de países africanos, poucos deles se ulceram. Ulceras de perna varicosas Ocorrem em pernas inchadas, com veias dilatadas e visíveis, havendo espessamento da pele e mancha de cor castanha onde vai se instalar a úlcera. Os doentes se queixam de sensação de peso e cansaço nos membros e queimação nos trajetos venosos. A úlcera varicosa costuma ser pouco dolorosa, sendo essa queixa exacerbada quando existe infecção local Úlceras de perna infecciosas ou parasitárias Associam-se a infecções cutâneas e aparecem no curso dessas doenças. Têm secreção purulenta, são dolorosas e apresentam características inflamatórias de bordas ou fundo determinadas pelo processo de base, isto é, o aspecto costuma ser característico de cada agente infeccioso. Úlceras de perna isquêmicas (por falta de circulação) Caracterizam-se por dor intensa, contínua, que se mantém durante a noite, impedindo o sono. Aparecem espontaneamente ou após trauma. No início, surge mancha violácea ou bolha escura com posterior formação de escara que se desprende, aparecendo, então, a úlcera. As úlceras isquêmicas são complicações observadas em diabéticos, hipertensos ou em pacientes com obstrução (trombose) das artérias da perna. Nessa última circunstância, o doente costuma referir dor muscular ao andar que desaparece com o repouso, precedendo o aparecimento da úlcera. Como evitar as úlceras de perna? A profilaxia da lesão cutânea baseia-se no tratamento da doença causal, como operação de varizes, uso de meia elástica, controle da pressão alta, do diabetes, do excesso de peso, realização de exercícios físicos, prevenção de infecções e de traumas nos membros inferiores. TRATAMENTO O tratamento das úlceras de perna deve visar a cura do doença causadora e a cicatrização da lesão. As lesões devem ser tratadas com curativos simples e cuidados rigorosos de higiene Dependendo da causa, empregam-se medicamentos como analgésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e vasodilatadores. Em alguns doentes, apesar de o tratamento adequado, a lesão evolui cronicamente, arrastando-se por longo tempo Para obter a cicatrização mais rápida, tanto nos casos rotineiros como nos casos crônicos, a indústria farmacêutica desenvolveu uma série de curativos fechados, tendo como modelo a antiga bota de Unna (um curativo feito com sucessivas camadas de bandagens, óxido de zinco, gelatina e glicerina, até se tornar rígido). Esses curativos fechados são formados por gases e esponjas absorventes impregnadas de medicamentos ou novos produtos constituídos por aglomerados de alginatos (um tipo de sal) carvão ativado ou hidrocolóides (um tipo de preparo de material). Existem também os curativos bioativos obtidos por engenharia genética ou pele sintética. Nesses casos, a pele é criada em laboratório, isto é, cultivada em tubos de ensaio para ser posteriormente usada. Tratamento da úlcera varicosa Na úlcera varicosa, após sua cicatrização, deve-se operar as varizes. Quando o paciente não tem condições clínicas para ser submetido à cirurgia ou apresenta seqüelas das flebites profundas, estará indicado o uso de meias ou faixas elásticas. Tratamento das úlceras de perna isquêmicas? Nas úlceras isquêmicas deve-se controlar a pressão arterial e o diabetes, quando presente, além de utilizar drogas analgésicas (para combater a dor) e ativadoras da circulação cutânea. No caso de haver obstrução das artérias maiores, pode ser necessária operação de revascularização do membro por desobstrução da artéria, angioplastia (dilatação) ou com colocação de ponte de safena ou de material plástico conforme o caso. Tratamento em caso de úlcera de perna infecciosa As infecções podem ser causa ou complicação das úlceras de perna. Devem ser tratadas com antibióticos por via oral ou sob forma de injeções, escolhidos, sempre que possível, com base em cultura da secreção da lesão e antibiograma. A utilização de antibióticos locais deve ser evitada, pois podem favorecer o desenvolvimento de bactérias resistentes. As sequelas das úlceras de perna são: Cicatrizes desfigurantes, Alterações da capacidade funcional do membro, Surgimento de câncer na úlcera.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

UTILIDADE PUBLICA COQUELUCHE Coqueluche, também conhecida por pertussis ou tosse comprida, é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. Os casos da doença têm aumentado em diversos países, nos últimos anos. O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos. Coqueluche é uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério da Saúde. Principalmente nas crianças e nos idosos, ela pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação. De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve aumento significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos. Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem ficado doentes. Sintomas O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos; a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns; b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos; c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente. Diagnóstico O diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella pertussis em amostras retiradas da nasofaringe. Vacina Apesar de a vacina contra coqueluche não oferecer proteção permanente, é indispensável vacinar as crianças. A vacina tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos. Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade. Felizmente, adultos e crianças já vacinados dificilmente voltam a contrair a doença, a não ser que sejam expostos ao contato íntimo com um portador de coqueluche ou nos surtos da doença. Nesses casos, a vacina contra difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa) oferece proteção por aproximadamente dez anos e pode ser utilizada como forma de prevenir essas doenças. Tratamento Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença. Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral. Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral. Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche. Recomendações Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente: * Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença; * Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia; * Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche; * Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche; * Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente; * Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias. elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche. Observação importante: Segundo orientação do Ministério da Saúde, todos os comunicantes íntimos (familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho) deverão receber uma dose da vacina DPTa. DO ARTIGO DRAUZIO VARELA

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A CHEGADA DA PRIMAVERA MEXEU COM OS SENTIDOS DA SOUL PÉS. NO MÊS DE OUTUBRO, FAÇA UMA PODOLOGIA E GANHE 50% DE DESCONTO NA REFLEXOLOGIA (MASSAGEM DOS PÉS), OU SEJA, A REFLEXOLOGIA CUSTA R$ 60,00(SESSENTA REAIS ) E COM DESCONTO DE 50% SAI POR R$30,00(TRINTA REAIS) A reflexologia podal baseia-se no princípio de que existem áreas nos pés que correspondem a cada órgão, glândula e estrutura no corpo. BENEFÍCIOS DA REFLEXOLOGIA A reflexologia podal é uma prática que consiste na aplicação de pressões em pontos reflexos específicos localizados nos pés e que correspondem às diferentes zonas do corpo. O objetivo é tratar a pessoa inteiramente e induzi-la a um estado de equilíbrio e harmonia. Baseia-se no princípio de que existem áreas ou pontos reflexos nos pés que correspondem a cada órgão, glândula e estrutura no corpo. Ao trabalhar esses reflexos, o corpo é beneficiado de diversas maneiras. Entre os benefícios estão: relaxamento físico e psíquico; melhor circulação sanguínea; fortalecimento do sistema imunológico; limpeza das toxinas do corpo - sistema linfático, excretório e tegumentário (pele); revitalização e equilíbrio da energia e do organismo; bem-estar físico e mental; alívio de dores na coluna e no nervo ciático; diminuição de edemas, síndrome pré-menstrual, depressão, ansiedade, dores de cabeça, problemas digestivos, entre outros. A reflexologia desobstrui a energia estagnada, desimpedindo o fluxo de energia do corpo e energizando os aspectos físico, mental e emocional. Mediante o tratamento dos reflexos, os bloqueios são desfeitos e a harmonia é restaurada em todos os sistemas, o que resulta em saúde e bem-estar aos indivíduos sob tratamento. A prática é contraindicada em casos de feridas ou coágulos, trombose, flebites (inflamação das veias), doenças infecciosas, tumores malignos, leucemia ou outras formas de câncer, problemas cardiovasculares ou outro tipo de problema vascular nas pernas. Nesses casos é necessário consultar um médico.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

HERPES ZÓSTER O herpes-zóster, conhecida popularmente como cobreiro, é uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora (varicela-zóster), que pode permanecer latente ou inativo na coluna espinhal e ser reativado depois dos 50 anos de idade, se houver queda expressiva da imunidade, durante tratamentos de quimioterapia, doenças debilitantes ou nos períodos de estresse intenso. Na maioria dos casos, a doença se manifesta uma única vez e desaparece depois de algumas semanas. Sintomas Os principais sintomas são: dores nevrálgicas, coceira, formigamento, dor de cabeça, febre e o surgimento de vesículas na pele semelhantes às da infecção pelo herpes humano simples. Em geral, os sintomas aparecem de um lado só do corpo e abrangem uma faixa bem demarcada nas costas ou no rosto seguindo o feixe de enervação. Quando acometem o rosto, atingem o nervo trigêmeo e, nos casos mais graves, podem provocar cegueira e surdez. A dor pode persistir mesmo depois que as lesões cutâneas desapareceram, caracterizando a neurite pós-herpética. Tratamento Analgésicos e medicamentos antivirais mostraram-se eficazes no combate à dor e no controle da doença. Quanto mais precocemente for iniciado o tratamento, melhor será o prognóstico. Recomendações * Evite aproximar-se de crianças ou adultos que não tenham tido catapora, pois o risco de contrair essa doença aumenta quando entram em contato com o vírus do herpes-zóster; * Consulte imediatamente um médico se notar alguns dos sintomas que possam caracterizar herpes-zóster. Quanto mais cedo começar o tratamento, melhores serão os resultados; * Se tem mais de 50 anos, está debilitado por algum motivo ou com uma carga muito grande de estresse, não se automedique se reconhecer os sintomas da doença. Procure atendimento médico imediato.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

PÉS E UNHAS AFETADAS POR PSORÍASE

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: PÉS E UNHAS AFETADAS POR PSORÍASE: Psoríase ungueal Em até 90% dos casos a psoríase pode envolver as unhas, correspondendo a um grande estigma da doença, pois inter...

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: REFLEXOLOGIA E SEUS BENEFÍCIOS

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: REFLEXOLOGIA E SEUS BENEFÍCIOS: Segundo a terapeuta Ana Rosa Freneda, a reflexologia trata-se da arte de curar através do toque nos pés, seguindo o princí...

REFLEXOLOGIA E SEUS BENEFÍCIOS

Segundo a terapeuta Ana Rosa Freneda, a reflexologia trata-se da arte de curar através do toque nos pés, seguindo o princípio de que todos os órgãos do corpo, inclusive o cérebro, estão conectados através de canais de energia ativadas em pontos em nossos pés. Portanto, quando nossos pés estão cansados, assim está nossa mente e corpo. Ana explica que são supostamente 70 mil terminações nervosas e meridianos em nossos pés. Aplicando pressão ou calor nestes terminais nervosos ocorre um estímulo reflexo de um órgão do corpo no Sistema Nervoso Central (SNC), que imediatamente inicia uma gama de atividades internas verificando o estado e o funcionamento do órgão que está sendo estimulado. O SNC passa a dar uma atenção extra a este órgão ou sistema, ativando ou diminuindo a atividade atual do mesmo. No sistema digestivo, por exemplo, a Reflexologia é eficaz no combate a várias doenças, como úlcera, gastrite, azia, prisão de ventre, má digestão, hepatite, icterícia, gordura no fígado, pedra na vesícula, enxaqueca, tontura, insônia, sinusite, artrite, gota, hérnia-de-hiato, doença de Crohn, diarréias e hemorróidas. Também é eficaz para o tratamento de infecções, como asma brôquica, bronquite, enfisema, rinite alérgica, sinusite, faringite, rouquidão, resfriados, tosse e pneumonia. Além disso, ainda apresenta excelentes resultados nos tratamentos da dor ciática, dores lombares, hérnia de disco, dor de cabeça, torcicolo, dores nas costas, LER - Lesão por Esforço Repetitivo ou DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, artrite, artrose, osteoporose, espasmo muscular, bursite, tendinite, fibromialgia, inflamação no tecido fibroso, câimbras e reumatismo. O intervalo entre cada sessão de tratamento deve ser de sete dias. São recomendadas pelo menos dez sessões. “É muito importante o contato do terapeuta com o paciente. É nessa conversa inicial que serão detectados os problemas e definidos os pontos de aplicação”, completa. Fonte - MBPress

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: IMAGENS DE PSORÍASE UNHA E PÉS

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: IMAGENS DE PSORÍASE UNHA E PÉS

PÉS E UNHAS AFETADAS POR PSORÍASE

Psoríase ungueal Em até 90% dos casos a psoríase pode envolver as unhas, correspondendo a um grande estigma da doença, pois interfere nas relações sociais e atividades de trabalho. As alterações ungueais observadas nos pacientes com psoríase dependem do local da unha envolvido e podem ser caracterizadas por depressões cupuliformes e puntiformes (pitting), descoloração, hipequeratose subungueal, estrias longitudinais e onicólise. Psoríase palmoplantar Cerca de 12% dos pacientes podem desenvolver a psoríase somente nas mãos e pés. As placas geralmente são bem delimitadas e podem ser tanto finas como espessas, provocando fissuras e dor, atingindo apenas pequenas áreas de maior atrito ou sua totalidade.
Tipos de psoríase Baseado no local da lesão e em suas características clínicas, a psoríase é dividida em diferentes tipos, nomeadamente: - Psoríase vulgar ou em placas Psoríase vulgar ou em placas é o tipo mais comum da doença e manifesta-se por placas redondas ou ovais, de tamanhos variados, bem delimitados, avermelhadas, com escamas secas e aderentes prateadas ou acinzentadas. Um anel esbranquiçado, conhecido como anel de Woronoff, pode ser observado cercando a placa psoriática. As áreas mais afetadas são cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região lombo-sacra e umbigo. - Psoríase gutata É caracterizada por pequenos pontos avermelhados em formato de pequenas gotas. Ocorrem principalmente no tronco, braços e pernas. Costuma ser desencadeada após uma infecção estreptocócica ou viral do trato respiratório superior, amidalite, gripe, varíola, imunizações, trauma físico, estresse emocional ou administração de fármacos antimaláricos. Ocorre principalmente em crianças, adolescentes e adultos jovens e tem bom prognóstico. As erupções persistem por volta de dois meses e, em geral, clareiam após esse período, mas caso não ocorra esse clareamento, pequenas pápulas podem aumentar e transformarem-se em lesões persistentes. - Psoríase palmoplantar Cerca de 12% dos pacientes podem desenvolver a psoríase somente nas mãos e pés. As placas geralmente são bem delimitadas e podem ser tanto finas como espessas, provocando fissuras e dor, atingindo apenas pequenas áreas de maior atrito ou sua totalidade. - Psoríase inversa A Psoríase inversa apresenta um padrão inverso aos outros tipos de lesões. Localiza-se nas zonas das dobras cutâneas, nomeadamente axilas, virilha, embaixo das mamas, dobra do cotovelo, dobra do joelho. Caracterizam-se por lesões mais úmidas, planas e inflamadas sem escamação e particularmente sujeitas à irritação devido ao atrito e ao suor. Essas lesões são eritematosas, com placas brilhantes sem escama que podem confundir com intertrigo e infecções por cândida e dermatófitos. - Psoríase eritrodérmica Normalmente a psoríase eritrodérmica caracteriza-se por lesões generalizadas, abrangendo extensas áreas do corpo ou sua totalidade aparece sobre a pele como uma vermelhidão e escamação fina, freqüentemente acompanhada por prurido intenso e dor, podendo ocorrer inchaço. O aspecto da lesão pode ser confundido com o de um indivíduo acometido de queimaduras, em função do comprometimento da pele. - Psoríase pustular A Psoríase pustular se caracteriza por pústulas estéreis sobre a pele. Não é uma doença infecciosa, portanto não é contagiosa, pois, o pus consiste de glóbulos brancos acumulados. Pode se localizar em certas áreas do corpo tais como mãos, pés ou pode se generalizar. Tende a manifestar-se em 3 fases cíclicas, eritema (vermelhidão), formação de pústulas e descamação da pele. - Psoríase ungueal Em até 90% dos casos a psoríase pode envolver as unhas, correspondendo a um grande estigma da doença, pois interfere nas relações sociais e atividades de trabalho. As alterações ungueais observadas nos pacientes com psoríase dependem do local da unha envolvido e podem ser caracterizadas por depressões cupuliformes e puntiformes (pitting), descoloração, hipequeratose subungueal, estrias longitudinais e onicólise. - Psoríase artropática A psoríase artropática é uma doença inflamatória das articulações do corpo que pode causar deformidades – muitas vezes permanente – exigindo diagnóstico preciso e tratamento precoce. Seu desencadeamento se dá por meio de um fator ambiental, como uma infecção ou pelo fenômeno de Koebner. Quase sempre está associada a psoríase de pele ou unha, embora possa aparecer sem nenhum sinal externo, o que dificulta o diagnóstico. Quando está presente a psoríase artropática nos dedos das mãos, as chances para se encontrar psoríase nas unha é maior que 86%.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: O sedentarismo já é considerado a doença do próxim...

SOUL PÉS- ESPAÇO DE PODOLOGIA: O sedentarismo já é considerado a doença do próxim...: O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos co...
O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo. O que é o sedentarismo? O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas. Quais são as conseqüências do sedentarismo? A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos. Quais as doenças associadas à vida sedentária? O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças. Como deixar de ser sedentário? Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um: Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana; Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente. Quais são as alternativas às atividades físicas esportivas? A vida nos grandes centros urbanos com a sua automatização progressiva, além de induzir o indivíduo a gastar menos energia, geralmente impõe grandes dificuldades para ele encontrar tempo e locais disponíveis para a prática das atividades físicas espontâneas. A própria falta de segurança urbana acaba sendo um obstáculo para quem pretende fazer atividades físicas. Diante dessas limitações, tornar-se ativo pode ser uma tarefa mais difícil, porém não de todo impossível. As alternativas disponíveis muitas vezes estão ao alcance do cidadão porém passam desapercebidas. Aumentar o gasto calórico semanal pode se tornar possível, simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Subir 2 ou 3 andares de escada ao chegar em casa ou no trabalho, dispensar o interfone e o controle remoto, estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping-center, são algumas alternativas que podem compor uma mudança de hábitos. Segundo trabalhos científicos recentes, praticar atividades físicas por um período mínimo de 30 minutos diariamente, contínuos ou acumulados, é a dose suficiente para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. Quais são as contra-indicações para fazer exercícios? A liberação plena para a prática de atividades físicas, particularmente as atividades competitivas e de maior intensidade, deve partir do médico. Nesses casos, um exame médico e eventualmente um teste ergométrico podem e devem ser recomendados. Indivíduos portadores de hipertensão, diabetes, coronariopatias, doenças vasculares etc. devem ser adequadamente avaliados pelo clínico não somente quanto à liberação para a prática de exercícios, como também quanto à indicação do exercício adequado como parte do tratamento da doença. Quando se trata de praticar exercícios moderados como a caminhada, raramente existirá uma contra-indicação médica, com exceção de casos de limitação funcional grave. Quais são as recomendações básicas para fazer exercícios com segurança? A principal recomendação é seguir o bom senso e praticar exercícios como um hábito de vida e não como quem toma um remédio amargo. A principal orientação é fazer exercícios com prazer, sentindo bem-estar antes, durante e principalmente depois da atividade física. Qualquer desconforto sentido durante ou depois de exercícios deve ser adequadamente avaliado por um profissional da especialidade. O exercício não precisa e não deve ser exaustivo se o propósito for a saúde. Praticando exercícios com maior segurança e efetividade: Usar roupas adequadas: A função da roupa durante o exercício é proporcionar proteção e conforto térmico. Agasalhos que provocam aumento excessivo da sudorese devem ser evitados porque provocam desconforto e desidratação, não exercendo nenhum efeito positivo sobre a perda de peso. Hidratar-se adequadamente: Deve-se ingerir líquidos antes, durante e depois de exercícios. A perda excessiva de líquidos e a desidratação constituem a principal causa de mal-estar durante o exercício. Sentir bem-estar: Escolha a modalidade e sobretudo a intensidade de exercício que traga prazer e boa tolerância. Ao fazer exercícios prolongados ajuste a intensidade que permita sua comunicação verbal sem que a respiração ofegante prejudique sua fala. Esta é uma forma prática de ajustar uma intensidade adequada. Consulte seu médico: Qualquer dúvida ou desconforto procure orientaçãoprofissional. Realizar uma avaliação física para elaboração de um programa de treinamento será uma atitude de grande utilidade prática. Não se deixe levar por propagandas muitas vezes enganosas prometendo resultados milagrosos com outros recursos recomendados para substituir os benefícios do exercício ativo. A atividade física regular e realizada com prazer é um recurso insubstituível na promoção de saúde e qualidade de vida. Bibliografia: Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 3ª ed. Lea & Febiger, USA, 1986. McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V. Fisiologia do Exercício, Energia , Nutrição e Desempenho Humano. - 3ª edição. Guanabara Koogan, 1998. Nabil Ghorayeb & Turibio Barros - O exercício - Preparação Fisiológica, Avaliação Médica - Aspéctos Especiais e Preventinos. -1ª edição. Editora Atheneu, São Paulo, Brasil, 1999. Turibio Leite de Barros Neto - Exercício, Saúde e Desempenho Físico. - 1ª edição. Editora Atheneu, São Paulo, Brasil, 1997.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aterosclerose A aterosclerose é uma doença crônica-degenerativa que leva à obstrução das artérias (vasos que levam o sangue para os tecidos) pelo acúmulo de lípides (principalmente colesterol) em suas paredes. A aterosclerose pode causar danos a órgãos importantes ou até mesmo levar à morte. Tem início nos primeiros anos de vida, mas sua manifestação clínica geralmente ocorre no adulto. Quais são as causas da aterosclerose? A aterosclerose é causada pelo acúmulo de lípides (gorduras) nas artérias, que podem ser fabricados pelo próprio organismo ou adquiridos através dos alimentos. Ela começa quando monócitos (um tipo de leucócito mononuclear) migram da corrente sangüínea e depositam-se nas paredes arteriais e passam a acumular gorduras, principalmente colesterol, formando as placas ateroscleróticas ou ateromas. As artérias afetadas pela aterosclerose perdem elasticidade e, à medida que essas placas de gordura crescem, as artérias estreitam-se. Eventualmente essas placas podem se romper, havendo o contato das substâncias do interior da placa com o sangue, o que produz a imediata coagulação do sangue e, como conseqüência, a obstrução total e súbita do vaso, o que leva ao infarto do miocárdio. Quais são os sintomas da aterosclerose? Usualmente, a aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que um estreitamento acentuado ou obstrução de uma ou mais artérias ocorra. À medida que a aterosclerose estreita a artéria, o órgão afetado pode deixar de receber sangue suficiente para oxigenar os seus tecidos. O sintoma depende do órgão afetado pela obstrução da artéria. Assim, se as artérias acometidas são as que levam sangue para o cérebro, a pessoa poderá sofrer um acidente vascular cerebral (derrame); ou se são aquelas que levam sangue para as pernas, ela sentirá dor ao caminhar (claudicação intermitente), podendo chegar até à gangrena; no caso de obstrução nas artérias coronárias (vasos que levam sangue ao coração), o sintoma será dor no peito, o que caracteriza a "angina" ou o "infarto" do coração. Esses sintomas desenvolvem-se gradualmente, à medida que a artéria é obstruída. Quais são os fatores de risco para a aterosclerose? Estudos identificaram que certos indivíduos têm maior propensão ao desenvolvimento dessa doença. São aqueles que apresentam os chamados fatores de risco para aterosclerose, como o tabagismo, a alteração dos lípides ou gorduras sangüíneas (colesterol e/ou triglicérides), o aumento da pressão arterial, o diabete, a obesidade, a vida sedentária e estresse emocional. Idosos, indivíduos do sexo masculino, mulheres após a menopausa e pessoas com antecedentes familiares de aterosclerose também têm maior tendência a desenvolver a doença. Como a aterosclerose pode comprometer o organismo? A aterosclerose pode afetar as artérias de órgãos vitais como o cérebro, coração e rins. Se a aterosclerose não for evitada, ela pode comprometer o funcionamento desses órgãos e até mesmo levar à morte. A aterosclerose pode causar derrame cerebral, infarto do coração, claudicação intermitente etc. Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil, a aterosclerose é a principal causa de doenças e óbitos na população de mais de 50 anos. Como evitar a aterosclerose? A aterosclerose pode ser evitada combatendo-se os fatores de risco - nível de colesterol alto no sangue, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e sedentarismo, ou seja, dependendo do fator de risco do indivíduo, a prevenção consiste em diminuir o nível de colesterol no sangue, diminuir a pressão sangüínea, deixar de fumar, perder peso ou começar um programa de exercícios. Evitar alimentos que produzem aumento de colesterol no sangue (os alimentos de origem animal - carnes e derivados, frutos do mar, leites e derivados, etc.) e ingerir alimentos sem colesterol (frutas, legumes, verduras, tubérculos e cereais) são hábitos que contribuem para controlar o nível de colesterol no sangue. A prática de exercícios pode levar à redução de peso, que por sua vez ajuda a diminuir o nível de colesterol no sangue. Parar de fumar ajuda a diminuir o nível de colesterol no sangue e a diminuir a pressão sangüínea. O fumo diminui o nível de "colesterol bom" no sangue - HDL colesterol - e aumenta o nível de "colesterol ruim" no sangue - LDL colesterol, contrai a parede arterial, diminuindo ainda mais o fluxo sangüíneo na artéria já obstruída pelo colesterol.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Pés no chão Eu sabia da possibilidade de voar... Eu sabia que era apenas uma questão de tempo pra me atirar das alturas... O que eu não sabia, é que o primeiro passo para se voar longe, é aprender a ter os pés no chão.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como é o tratamento do pé diabético? O paciente com pé diabético deve evitar carregar peso para evitar acidentes e traumas no pé e deve ser hospitalizado com repouso absoluto, quando necessário. a) Tratamento da neuropatia: O tratamento da neuropatia é sintomático. São receitados vitaminas do complexo B, antidepressivos, tricídicos e carbamezapina. b) Tratamento das úlceras (feridas): O tratamento das úlceras neurotróficas (úlceras que se formam como conseqüência da perda de sensibilidade dos nervos) é de extrema importância, já que é um fator determinante da redução da amputações de membros inferiores, enfatizando os aspectos preventivos e educacionais. c) Tratamento da macroangiopatia diabética: O tratamento para as conseqüências da macroangiopatia diabética, são os mesmos utilizados para a não diabética: Realizar exercícios programados de marcha. Evitar traumatismo químico, térmico ou físico nos pés. Usar vasodilatadores: Pentoxifilina (comprimidos) 3 vezes ao dia. d) Tratamento cirúrgico quando necessário: Desbridamento (limpeza cirúrgica) de pequenas áreas de abcesso ou extensas, quando necessário, área de infecção que não melhore com o antibiótico. Revascularização do membro que somente pode ser avaliado, indicado e realizado após a utilização do Duplex-scan e/ou arteriografia. Drenagem e amputação aberta, se necessário. Fisioterapia e reabilitação (treinamento para o uso de próteses). Como é o tratamento cirúrgico para os problemas circulatórios dos membros? Após o estudo com dúplex scan e a arteriografia que identificarão a extensão dos problemas circulatórios, temos várias opções: Angioplastia transluminal percutânea: dilataçao do vaso através de um tubo especial – cateter, com disposito na ponta (balão) para dilatar a parte estreitada. Ela está bem indicada para segmentos curtos (4 a 6cm de extensão) no território ilíaco. No território femoral os resultados são piores, o mesmo ocorrendo com as artérias da perna. Enxerto aorto bi-ilíaco ou bifemoral nas obstruções extensas, desse segmento (enxerto da aorta que vai ser colocado nos pontos onde há obstrução do sangue da aorta até a artéria ilíaca). Enxerto fêmoro-poplíteo ou distal. (enxerto entre a coxa e a perna). Endarterectomia está indicada para lesões curtas do segmento ilíaco, consiste na abertura da artéria e fazer uma retirada da placa de ateroma. Quais são os cuidados com a nutrição? O diabético deve seguir as orientações de um nutricionista para as necessidades alimentares, para controlar o seu diabetes e sua aterosclerose Quais os cuidados que o paciente diabético deve ter? O paciente com diabetes mellitus precisa ter assistência permanente de um clínico geral bem orientado ou de um especialista para que mantenha um controle rigoroso de seu diabete. Apesar deste bom controle, o paciente com tempo de doença longo, poderá ter complicações. É fundamental um exame cuidadoso do pé diariamente com ênfase para a região abaixo do calcanhar. Se o paciente tiver dificuldade de enxergar, deve pedir a ajuda de alguém para que o ajude a fazer a inspeção cuidadosa do pé e informar sobre a sensibilidade do mesmo (anestesia – falta de sensibilidade e hipostesia – diminuição da sensiblidade), a presença de calosidades e feridas. Podiatra para educar o paciente a lidar com a prevenção e para recomendar o uso de chinelos e sapatos apropriados. Como prevenir as complicações no pé diabético? manter os pés limpos e secos; não usar sapatos e meias apertados; não utilizar material cortante nos pés; não andar descalço; não lavar os pés com água quente; passar loção hidratante nas pernas e pés; não usar esparadrapo diretamente sobre a pele; não utilizar bolsa de água quente.

domingo, 6 de maio de 2012

A SOUL PÉS INFORMA A SEUS CLIENTES E AMIGOS QUE ESTARÁ ENTRANDO EM FUNCIONAMENTO TOTAL A PARTIR DESTA SEGUNDA FEIRA 07/05/2012 DAS 8:00 AS 19:00. TELEFONE PARA AGENDAR HORÁRIO 48) 3733-6411 AGUARDAMOS VOCÊS

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como diagnosticar o pé diabético? O diagnóstico do pé diabético propriamente dito é feito principalmente pelos sintomas da neuropatia (diminuição da sensibilidade – hipoestesia ou a perda total da sensibilidade - anestesia), calosidades, alterações nas unhas, pela diminuição da circulação (micro e macrocirculação) com diminuição ou ausência dos pulsos arteriais distais (pulsos arteriais dos pés); esfriamento do pé (palidez ou arroxeamento do(s) dedo(s) ou do pé). Para detectar problemas circulatórios, a palpação dos pulsos periféricos, bem como exame do estado de atrofia da pele, de alterações do trofismo das unhas e de úlceras devem ser rigorosos. Exames de Doppler para verificar o grau de acometimento vascular são importantes nos pacientes com ausência de pulsos periféricos. Qual o procedimento médico ao examinar o paciente [2]? 1.Avaliação do problema. Inspeção cuidadosa do pé. Registro dos pulsos arteriais Registro da sensibilidade do pé. 2.Descrição da lesão. 3.Descrever extensão de necrose cutânea. 4. Exame com Doppler ultra-som para verificar a extensão dos problemas circulatórios. 5.Cultura do pus para detectar germes aeróbios e/ou anaeróbios. 6. Usar antibiótico de largo espectro até que o antibiótico apropriado seja dado; 7. Determinar o estado de controle do diabete 8.Solicitar Rx dos 2 pés para verificar as deformações ósseas decorrentes da osteomielite.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Por que o paciente diabético é mais predisposto à infecção nos pés? A microangiopatia e a neuropatia fazem com que o diabético esteja mais predisposto à infecção do que outras pessoas devido a má oxigenação dos tecidos decorrente da circulação sangüínea deficiente e diminuição das s defesas protetoras. A formação de calosidades, comum nas partes de maior pressão na planta (sola) do pé ou do dedo, comporta-se como corpo estranho provocando esmagamento do tecido subcutâneo com extravasamento de sangue. Isto forma um meio de cultura que facilita o crescimento de bactérias que irá evoluir para um abcesso. Devido à sensibilidade diminuída, como que anestesiado por causa da neuropatia, nem sempre o paciente tem consciência que seu pé está com um abcesso porque tem menor acuidade visual, causando complicações futuras. Quais são as complicações do pé diabético? A infecção no pé pode invadir facilmente os tecidos vizinhos atingindo também os ossos levando à osteomielite, causando deformações ósseas. A gangrena pode ocorrer ou pela falta de circulação ou devido à infecção ou ambos que foi causada pela obstrução dos pequenos vasos digitais. Ela também pode ser devida à falta de circulação sangüínea em um grande vaso da coxa ou da perna, devido a sua obstrução. A gangrena se manifesta inicialmente por palidez, vermelhidão e pela pele afetada e tem um mau cheiro característico. As úlceras ocorrem abaixo da cabeça do metatarso ou nas áreas de maior pressão. Este aumento de pressão leva à formação dos calos e posterior ulceração. A hiperhidrose, pele seca e fissurada e alteração do fluxo sangüíneo facilitam a instalação e a manutenção de infecções cuja evolução pode ser a gangrena do pé.

terça-feira, 24 de abril de 2012

O que é a neuropatia diabética? O diabetes mellitus pode afetar o sistema nervoso central, o periférico e o autonômico, causando disfunção dos mesmos – neuropatia diabética. No diabético, os fatores de risco para o aparecimento da neuropatia são o tempo de evolução e exposição à hiperglicemia ou hipoglicemia, alteração dos lipídeos, anormalidades da circulação sangüínea, tabagismo, hipertensão arterial, idade e sexo masculino. A neuropatia diabética periférica mais comum é a neuropatia simétrica bilateral em "meia ou bota" nos membros inferiores e causa a diminuição da sensibilidade dolorosa e térmica da região. Essa diminuição da sensibilidade é o principal fator no desenvolvimento de úlceras e deformações articulares. O pé com neuropatia é caracteristicamente sadio e bem nutrido, tem pelo e mantém boa pulsação arterial na sua extremidade. O que é a microangiopatia diabética? A microangiopatia diabética é uma alteração vascular periférica que se caracteriza pela diminuição da circulação sangüínea nos pequenos vasos devido ao seu estreitamento ou obstrução. A isquemia (falta de circulação sangüínea) é geralmente bilateral, multi segmentar e afeta, principalmente, os vasos abaixo dos joelhos. O pé com falta de circulação é geralmente, frio, seco, atrófico, sem pelos, com unhas secas e quebradiças, mau nutrido e freqüentemente tem rachaduras no tornozelo ou atrás da cabeça do metatarso. Os pulsos periféricos estão diminuídos e/ou ausentes. Pode ter pequenas úlceras secas atróficas e às vezes com pontos de necrose na pele. O que é a macroangiopatia diabética? A macroangiopatia diabética é a diminuição da circulação sangüínea nos vasos sangüíneos de maior calibre devido à sua obstrução ou estreitamento. O diabetes mellitus é importante fator de risco no desenvolvimento da aterosclerose, sendo que o risco de complicações vasculares nestes pacientes é de 2 a 4 vezes maior. A aterosclerose no diabético é mais precoce e grave acometendo freqüentemente as artérias da perna. A obstrução de um grande vaso da coxa ou da perna pode levar à gangrena e amputação da perna. Os fatores de risco adicionais para a aterosclerose são o tabagismo, a dislipidemia (alteração dos níveis de lípides no sangue), obesidade, hipertensão arterial, sexo masculino, vida sedentária e história familiar positiva.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pé Diabético O pé diabético é um termo muito utilizado na prática médica diária e traduz sucintamente alterações que ocorrem nos pés decorrentes de complicações do diabetes mellitus: a neuropatia diabética (alterações nos nervos periféricos), problemas circulatórios (micro e macroangiopatia diabética) e a infecção. O menor fluxo sangüíneo, a formação de feridas que se infeccionam e de difícil cicatrização (úlceras de perna) podem levar à gangrena. As complicações nos pés dos pacientes diabéticos são responsáveis por cerca de 25% das internações hospitalares destes pacientes. O que caracteriza o pé diabético? O paciente portador de diabetes há alguns anos, é um candidato a ter neuropatia que associada a alterações da circulação sangüínea (micro e macroangiopatia diabética), torna o paciente mais vulnerável a infecções nos pés. Esses três fatores: a neuropatia, a angiopatia e a infecção, constituem a tríade mais freqüente do pé diabético. O pé diabético pode ser causado exclusivamente por apenas um dos fatores mencionados mas a neuropatia é o mais freqüente. Quais são os problemas mais comuns nos pés? Os problemas encontrados com mais freqüência nos pés são: Bolhas e calos causados por sapatos apertados ou mal ajustados; Verrugas na planta do pé; Rachaduras (fissuras); Infecção por micose entre os dedos; Pequenas infecções nas unhas; Unhas encravadas; Pequenos ferimentos associados a unhas alteradas. Esses problemas encontrados nos pés de qualquer pessoa, não acarretam maiores danos nas pessoas saudáveis mas, no diabético, podem levar a complicações sérias. Os pequenos ferimentos se não tratados podem evoluir para celulite, abcesso e gangrena.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que é o diabetes mellitus? O diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue resultante de defeitos na secreção ou ação insulínica ou ambas. A insulina é um hormônio, liberado pelo pâncreas, responsável pela manutenção apropriada dos níveis de açúcar no sangue. É uma doença crônica e é um dos mais importantes problemas de saúde na atualidade tanto pelo número de pessoas afetadas como pelas incapacitações e anos de vida útil perdidos. Estima-se que existam no Brasil cerca de 5 milhões de indivíduos com diabetes dos quais metade desconhece o diagnóstico, ou seja, a doença será identificada freqüentemente pelo aparecimento de uma de suas complicações. A prevalência de diabetes (numero de casos existentes em relação à população) nos indivíduos entre 30 e 70 anos de idade é de 7,6%, semelhante à prevalência em vários países desenvolvidos. O diabetes mellitus afeta igualmente homens e mulheres e o seu risco aumenta com a idade Quais são os sintomas do diabetes mellitus? Embora o diabetes seja de origem endócrina suas principais manifestações clínicas são metabólicas e após um certo período de tempo é acompanhado por comprometimento circulatório (micro e macroangiopatia). Seus sinais e sintomas são: Poliúria e Nictúria (o paciente urina mais vezes, em mais quantidade e à noite); Polidipsia (muita sede decorrente da boca seca); Polifagia (aumento do apetite); Emagrecimento rápido; Fraqueza, astenia (diminuição das forças musculares), letargia (sonolência e apatia) e redução rápida da acuidade visual; Hiperglicemia :taxa de açúcar no sangue acima de 125mg/dl e/ou glicosúria (açúcar na urina). Temos que frisar que o paciente pode ser assintomático, descobrindo que é diabético ou por complicações ou por exame de rotina onde se detecta a hiperglicemia. Quais são os fatores de risco para o diabetes mellitus? Idade superior a 40 anos; História familiar (antecedente diabético); Obesidade; Presença de doença vascular aterosclerótica antes dos 50 anos; Mães de recém-nascidos com mais de 4kg; Uso de medicamentos diabeticogênicos, ou seja, que causam diabetes (corticóide/anticoncepcionais).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PODOLOGIA ESPORTIVA Além de proporcionar a saúde e o bem-estar dos pés, a Podologia Esportiva busca minimizar o atrito sofrido nos pés dos atletas durante os treinos e competições, com base na modalidade esportiva e no tipo de calçado usado na sua prática. Os pés dos atletas são colocados sob imensas pressões que podem resultar em lesões importantes. O acompanhamento e diagnóstico precoce, assim como evitar complicações relativamente à biomecânica do pé, são ferramentas indispensáveis para uma saudável prática esportiva. Os pés são a base de sustentação do organismo humano, são eles que suportam o peso do corpo e ficam sujeitos a uma enorme tensão e desgaste. Entre as patologias que os corredores estão mais suscetíveis, devido ao ritmo de treinamento e competições, podemos destacar: - Bolhas: devido ao constante atrito e pressão que os pés sofrem. - Micose nas unhas: a unha sofre um descolamento, devido a traumas. Isso acaba sendo uma porta de entrada para fungos; - Pé de atleta (frieira): a umidade que fica alojada entre os dedos dos pés, por causa do uso constante de tênis ou chuteira, ajuda na proliferação de fungos. - Unha encravada: devido ao corte incorreto somado a traumas ocasionado por impacto, as unhas dos pés crescem no formato errado e entram na pele. Este quadro pode ocasionar uma infecção e até a perda desta unha. - Calos e Calosidade: devida à pressão intermitente do calçado e o peso do corpo, a pele responde ficando mais grossa. Este "engrossamento" da pele ajuda no começo, porém no decorrer do tempo ela se acumula tornando-se uma irritação. - As frieiras devem sempre ser tratadas com medicamentos corretos indicado pelo dermatologista, mas podem ser prevenidas com o correto secar dos pés após o banho, e colocando-se sempre o tênis para secar no sol após o uso. Utilize também talco anti-séptico no tênis para evitar o crescimento de microorganismos. Evite de usar o talco diretamente nos pés para correr, pois com o suor e o atrito podem-se formar feridas entre os dedos. - Mantenha sempre as unhas cortadas pois um cantinho pode ferir o dedo vizinho. - Muitos atletas apresentam nas unhas marcas roxas, podendo até cair, ou então as laterais das unhas descoladas dos dedos e muitas vezes levantadas ou deformadas. Isto pode ser causado diversos fatores, entre eles o tênis pode ter costuras muito grossas e com muitos detalhes na frente. Certifique-se de que os seus dedos ao levantarem-se não encostam na costura, caso contrario, não importa o quanto caro ele seja, não serve. No caso das unhas levantarem-se pode ou não estarem com micose, portanto deve-se procurar um podólogo. - Outra preocupação é com as meias, cuidado com estas meias modernas muito grossas que tem o ponto de costura muito grande, com o peso do corpo podem causar rachaduras nos calcanhares e bolhas nas áreas de pressão. Se quiser usar estas meias, usa uma meia fina pôr baixo. - Use sempre um creme hidratante próprio para os pés mantendo a pele saudável. - As calosidades são marcas de pressão com o solo, se na sola dos pés, e de atrito pôr causa dos dedos em garra(dedos agarrando o chão na caminhada ou corrida), se em cima dos dedos. Muitas vezes sugerem problemas de posturas que devem ser devidamente avaliados pôr médicos esportivos ou fisioterapeutas. Sempre que possível devem ser removidos evitando dores durante a pratica esportiva. - No caso dos tênis, alguns conseguem corrigir pronação ou supinação leves dos pés. Em casos mais graves, o atleta, deve consultar um ortopedista ou fisioterapeuta e ver se há necessidade de correção, (pois muitas vezes esta postura do pé esta em equilíbrio com o resto do corpo e ao corrigir os pés, podemos estar aumentando uma deformidade do joelho ou coluna pôr exemplo. Se for para corrigir, deve-se considerar o aspecto da globalidade do corpo, mas ai pensaríamos numa reeducação postural global. O que podemos observar na escolha do tênis é com relação ao alongamento ou encurtamento do músculo triceps sural (músculo da panturrilha), que se estiver encurtado o joelho normalmente vai estar em hiperextensão (estica-se para traz, alem da linha media). Neste caso se usarmos um tênis com amortecimento muito macio, o triceps sural pode se esticar demais na corrida, podendo levar ao aparecimento de tendinites no tendão de Aquiles. Neste caso deve-se usar um tênis com a sola um pouco mais alta na parte de traz, ou até uma calcanheira de gel. No caso do joelho ser em flexão, o principio é o oposto, ai podendo se usar tênis mais macios no calcanhar. Em ambos os casos devemos sempre alongar os músculos posteriores da perna, antes e depois da pratica da atividade física.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

PODOLOGIA NA TERCEIRA IDADE(PODOGERIATRIA) Os pés são um órgão de suporte e locomoção que adquire na população idosa uma especial importância, já que permite a autonomia e a mobilidade. Sabe-se no entanto, que o processo fisiológico e natural que é o envelhecimento, produz no pé alterações complexas e de difícil resolução, sendo que muitas vezes o até o calçado se torna prejudicial. Por isso, a podologia geriátrica é uma área importante na prevenção, na medida que procura amenizar as alterações apresentadas, dando ao idoso, uma melhor qualidade de vida. Os idosos apresentam maior incidência de problemas circulatórios, neurológicos e muitas vezes quadros de diabetes com tendência a se refletir nos pés. Há alterações da pele também, que tende a ficar mais fina e ressecada, podendo haver formações de calos , fissuras alterações ósseas entre outros. Com o auxilio de um profissional de podologia, o idoso pode evitar uma serie de patologias , bastando seguir alguns cuidados diários. OS CUIDADOS DIÁRIOS A SEREM TOMADOS SÃO - Lavar e secar os pés cuidadosamente especialmente entre os dedos, usando de preferência toalha de papel para melhor absorção; - Corte retos das unhas com leve lixamento; - Uso de calçados de conforto com saltos variando de 2 a 4 cm de preferência anabelas, tendo sempre mais de um modelo para poder alternar o uso; - Usar meias de algodão para melhor absorção da transpiração; - Usar antissépticos nos calçados e deixa-los ventilar por pelo menos 2 horas semanais; - Usar hidratantes diariamente, evitando a área entre os dedos; - Observar os pés diariamente a procura de alterações e em se notando-as consultar um médico ou um Podólogo. LEMBRE-SE, OS PÉS SÃO A BASE DO CORPO, PORTANTO ENCARREGADOS DO NOSSO DESEJO DE IR E VIR.
PODOLOGIA NA TERCEIRA IDADE(PODOGERIATRIA) Os pés são um órgão de suporte e locomoção que adquire na população idosa uma especial importância, já que permite a autonomia e a mobilidade. Sabe-se no entanto, que o processo fisiológico e natural que é o envelhecimento, produz no pé alterações complexas e de difícil resolução, sendo que muitas vezes o até o calçado se torna prejudicial. Por isso, a podologia geriátrica é uma área importante na prevenção, na medida que procura amenizar as alterações apresentadas, dando ao idoso, uma melhor qualidade de vida. Os idosos apresentam maior incidência de problemas circulatórios, neurológicos e muitas vezes quadros de diabetes com tendência a se refletir nos pés. Há alterações da pele também, que tende a ficar mais fina e ressecada, podendo haver formações de calos , fissuras alterações ósseas entre outros. Com o auxilio de um profissional de podologia, o idoso pode evitar uma serie de patologias , bastando seguir alguns cuidados diários. OS CUIDADOS DIÁRIOS A SEREM TOMADOS SÃO - Lavar e secar os pés cuidadosamente especialmente entre os dedos, usando de preferência toalha de papel para melhor absorção; - Corte retos das unhas com leve lixamento; - Uso de calçados de conforto com saltos variando de 2 a 4 cm de preferência anabelas, tendo sempre mais de um modelo para poder alternar o uso; - Usar meias de algodão para melhor absorção da transpiração; - Usar antissépticos nos calçados e deixa-los ventilar por pelo menos 2 horas semanais; - Usar hidratantes diariamente, evitando a área entre os dedos; - Observar os pés diariamente a procura de alterações e em se notando-as consultar um médico ou um Podólogo. LEMBRE-SE, OS PÉS SÃO A BASE DO CORPO, PORTANTO ENCARREGADOS DO NOSSO DESEJO DE IR E VIR.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

HIPERIDROSE Conceito, Incidência, Quadro Clínico O suor é necessário para o controle da temperatura corpórea, especialmente durante o exercício ou sob temperaturas mais elevadas do ambiente. A sudorese é regulada pelo sistema nervoso autônomo simpático. A hiperatividade das glândulas sudoríparas levam à perspiração excessiva. Esta condição é conhecida como hiperidrose. A hiperidrose é situação relativamente freqüente, com incidência relatada entre 0,6 a 1 % da população. Não se tratando de doença grave, quanto a risco de vida, trata-se de situação extremamente desconfortável, que causa profundo embaraço social e transtornos de relacionamento e psicológicos no portador, que freqüentemente se isola socialmente e adquire hábitos procurando esconder o seu problema. Curiosamente, por diversos fatores, uma parcela ínfima dos pacientes tem seu problema resolvido e tratado de forma eficaz e duradoura. A hiperidrose pode ser primária ou secundária a uma doença de base como hipertiroidismo, distúrbios psiquiátricos, menopausa ou obesidade. No presente trabalho focalizamos a abordagem terapêutica da hiperidrose primária. O início dos sintomas pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas. Eventualmente podemos encontrar história familiar. Os pacientes referem sudorese constante, as vezes inesperada, mas a maioria deles relata fatores agravantes. Os fatores desencadeantes da sudorese excessiva são o aumento da temperatura ambiente, o exercício, a febre, a ansiedade e a ingestão de comidas condimentadas. Geralmente há melhora dos sintomas durante o sono. O suor pode ser quente ou frio, mas a sudorese é constante. Pode afetar todo o corpo ou ser confinada à região palmar, plantar, axilar, inframamaria, inguinal ou cranio-facial. A sudorese excessiva e constante é uma condição constrangedora, desagradável, que dificulta as atividades do dia-a-dia e interfere no trabalho, no lazer e nas atividades sociais. Atividades diárias como escrever, apertar a mão de outra pessoa, segurar papéis, e outras atitudes simples podem ser adversamente afetada pela hiperidrose. Quando o quadro de hiperidrose é grave, ocorre gotejamento espontâneo na região afetada. Nos casos mais graves, a pele pode ficar macerada ou mesmo fissurada. Quando a sudorese é mais intensa na região axilar, outros sintomas desagradáveis são relatados. O exsudato pode causar odor fétido (bromidrose). O odor fétido é causado pela decomposição do suor e debris celulares de bactérias e fungos. Assim, pode contribuir para o aparecimento e manutenção de outras doenças de pele como infecções piogênicas, fúngicas, dermatite de contato, etc. CONSEQUÊNCIAS NA VIDA PESSOAL O excesso de sudorese constitui-se em uma situação constrangedora e desagradável, que dificulta as atividades do dia-a-dia, podendo interferir no trabalho, no lazer e nas atividades sociais. Ações como segurar papéis, apertar a mão de outra pessoa, escrever podem tornar-se extremamente aterrorizantes. Existem casos de crianças que não conseguiam ser alfabetizadas, devido ao grande estresse que o fato de ir à escola representava a essas crianças. Adolescentes acometidos podem manter-se isolados das outras pessoas, não conseguindo estabelecer relacionamentos. A doença pode até atrapalhar na hora da escolha da profissão, já que não adianta ter talento para o desenho se o suor excessivo nas mãos impede a pessoa de exercer essa atividade. Quando a sudorese é muito intensa, a decomposição do suor e das células mortas leva à produção de odor desagradável. Essa situação é mais comum nos indivíduos com hiperidrose acometendo as axilas. Leva, portanto, a intenso desconforto para o indivíduo, que procura se isolar das outras pessoas. Essa alteração do cheiro do suor é chamada de "bromidrose". TRATAMENTOS Existem basicamente dois tipos de tratamento, o clínico e o cirúrgico. É importante ressaltar que a escolha depende da intensidade do caso, e também da opção do paciente e do médico. O tratamento clínico leva a resultados precários porque não é definitivo, e alguns métodos podem ser desagradáveis, caros e devem ser repetidos regularmente. O tratamento não-cirúrgico pode ser realizado da seguinte forma: Substâncias antiperspirantes e adstringentes: objetivam reduzir a produção do suor. Devem ser aplicadas após o banho, antes de deitar-se. Elas podem causar irritação na pele ou deixá-la amarelada. Talco ou amido de milho: indicado nos casos de doença mais leve. Devem ser aplicados entre os dedos, sob as mamas e nas demais pregas da pele. Banho com sabonete desodorante: seu uso prolongado pode irritar a pele. Não utilizar o mesmo par de sapatos vários dias seguidos, e usar palmilhas absorventes. Medicamentos tomados por via oral, como antidepressivos e outros para ansiedade. No entanto, o alívio dos sintomas é parcial. Psicoterapia, técnicas de biofeedback. Iontoforese: método de tratamento que se caracteriza pela aplicação de corrente elétrica na superfície da pele, com o objetivo de facilitar a penetração de medicamentos na mesma. Uso de toxina botulínica Comumente são realizadas de 35 a 40 aplicações em cada região, a cada sessão. A duração do efeito é de 4 a 6 meses, sendo necessária nova sessão após esse período. Geralmente, as pessoas conseguem suportar até 4 sessões. É importante saber que a dose necessária é quase próxima da dose tóxica; sendo assim, como o benefício não é definitivo, nos pacientes com sintomas mais intensos e que interferem muito em suas vidas, pode estar indicado o tratamento cirúrgico. COMO É A CIRURGIA PARA HIPERIDROSE? O tratamento cirúrgico consiste na chamada "Simpatectomia Torácica". Existe, ao lado da coluna torácica, uma estrutura denominada cadeia simpática. Ela é constituída por pequenos gânglios que controlam, além de outras coisas, a produção do suor. A cirurgia consiste na eliminação dos gânglios envolvidos na doença. Antigamente, a cirurgia era feita por duas incisões ("cortes") no pescoço, mas atualmente vem sendo realizada por técnicas de videolaparoscopia. Essa técnica mais nova necessita de duas pequenas incisões, levando a cicatrizes praticamente imperceptíveis. A cirurgia está indicada geralmente nos pacientes com hiperidrose que não é decorrente de outras doenças. Nesses casos, o tratamento da doença principal leva, freqüentemente, à melhora dos sintomas. Os resultados da cirurgia são dramáticos. Quando acorda da anestesia, o paciente já percebe que não apresenta mais o excesso de suor nas axilas e nas mãos, sendo que a sudorese do pé reduz-se em 70%. Eles relatam que há muitos anos não sentiam suas mãos quentes e secas. Os resultados são permanentes e a melhora da qualidade de vida é indiscutível. Como essas pessoas não suam mais nas mãos e nas axilas, pode haver aumento da sudorese em outras regiões do corpo, principalmente quando estão em locais quentes, fazendo exercícios físicos ou tomando sol. No entanto, a minoria desses pacientes apresentará queixa de tais sintomas e achará que não valeu a pena ter sido submetido à cirurgia. O que ocorre é que esses sintomas não incomodam o paciente ESTUDOS RECENTES SOBRE HIPERIDROSES Hiperidrose primária de mãos e axilas é uma doença crônica capaz de trazer prejuízos e sofrimento subjetivo importante. A simpatectomia torácica é o método de tratamento de escolha para tal enfermidade. Registrar a satisfação dos pacientes com a cirurgia e abordar tal aspecto comparando duas técnicas cirúrgicas distintas foram os objetivos deste estudo. Métodos: Realizou-se um estudo de casos com amostra de 60 pacientes, os quais responderam o Questionário de Qualidade de Vida – devidamente autorizado pelo seu autor, Dr. José Ribas Milanez. Resultados: A Qualidade de Vida após a cirurgia estava melhor em 98,3% e apenas 1,7% não relataram modificação. Houve sudorese compensatória em 80% dos casos, sendo que em comparação às duas técnicas cirúrgicas, houve mais casos de compensação na técnica de ressecção de gânglios simpáticos T3+T4. No aspecto da satisfação, a técnica que incluía também ressecção de T2 apresentou números mais expressivos, sem, no entanto, significado estatístico. Conclusão: A simpatectomia torácica é um método terapêutico eficiente para hiperidrose primária de mãos e axilas. Não há diferenças estatísticas em mudança na qualidade de vida nos pacientes operados pelas duas técnicas cirúrgicas propostas. Embora haja resultados numéricos que apontam uma maior satisfação com a técnica que inclui T2, estatisticamente não houve diferenças. Uma totalidade de 98,3% relataram melhora em sua qualidade de vida. UNITERMOS: Simpatectomia Torácica Vídeo-Assistida, Qualidade de Vida, Hiperidrose Primária de Mãos e Axilas. SIMPATECTOMIA TORÁCICA VIDEOTORASCÓPICA Histórico Há muitos anos sabe-se que a simpatectomia cervico-torácica poderia eliminar os sintomas da hiperidrose palmar. A presença de complicações sérias após a operação convencional ? principalmente a Síndrome de Horner causada pela lesão do gânglio estrelado ( ptose palpebral, enoftalmia, miose) ? fez com que esse procedimento fosse pouco utilizado no tratamento da hiperidrose. A simpatectomia torácica convencional foi pouco utilizado pois envolvia a realização de uma toracotomia tradicional, posterior, aberta, invasiva (cirurgia de porte considerável) com todos os seus riscos, para o tratamento de uma condição benigna. Esta via de acesso apresenta desvantagens como a necessidade de internação hospitalar mais prolongada, com demora no retorna às atividades habituais, dor no período pós operatório e resultado estético pouco satisfatório. Na década de 90, com o advento da videotoracoscopia e a sistematização de suas indicações possibilitou que esse procedimento fosse indicado e utilizado com significante benefício para os pacientes. Com a videotoracoscopia, através de pequenas incisões, o cirurgião pode retirar ou destruir a porção da cadeia simpática que interessa no tratamento da afecção. É método seguro, pois permite a abordagem precisa, sob visão direta, poupando as estruturas vizinhas, particularmente o gânglio estrelado. O resultado é imediato e duradouro. O paciente recebe alta no dia seguinte à operação e retorna rapidamente a suas atividades habituais. Indicação Cirúrgica A simpatectomia torácica pode ser utilizada no tratamento da hiperidrose palmar e axilar, na distrofia simpática reflexa, em casos selecionados de isquemia grave de membro (doença vascular periférica embólica ou aterosclerótica), doença de Raynaud e causalgia. Os melhores resultados são encontrados no tratamento da hiperidrose primária. Os pacientes portadores de hiperidrose primária grave, geralmente já tentaram inúmeros tipos de tratamento conservador, prescritos por vários clínicos, dermatologistas e até psiquiatras. O procedimento está contra-indicado nos pacientes portadores de hiperidrose secundária, nos pacientes portadores de insuficiência respiratória ou cardiovascular grave (impossibilidade de ventilação monopulmonar durante o procedimento) e nos pacientes com seqüela de doença pleural (tuberculose, empiema). Técnica Operatória O paciente pode ser internado na véspera ou no próprio dia da operação. A simpatectomia toracoscópica é realizada na sala de operação, onde o paciente é inicialmente monitorizado e anestesiado. Utilizamos a anestesia geral e intubação brônquica, com o paciente em decúbito dorsal horizontal. Durante todo o procedimento, o paciente é monitorizado com pressão arterial média não invasiva, cardioscópio, saturômetro de pulso e capnógrafo. O procedimento operatório pode ser realizado com o paciente em decúbito lateral ou dorsal horizontal com abdução dos membros superiores, de maneira a formar um ângulo de 90º com o tórax (casos de abordagem bilateral). No procedimento clássico, com ressecção da cadeia simpática de T2 a T4, o equipamento necessário para a operação consiste de uma óptica rígida de 5 a 10 mm de diâmetro, com ângulo de 0º, câmera e o monitor de vídeo para visibilização do campo operatório. Os instrumentos utilizados são: uma tesoura tipo Metzenbaum de 5mm de diâmetro acoplada ao termocautério, uma pinça hemostática (dissector) curva de 5 mm de diâmetro e um aspirador/irrigador. Utilizamos por vezes aplicadores de clip laparoscópico e um afastador retrátil. Na operação clássica, após o bloqueio pulmonar, três pequenas incisões são realizadas nos espaços intercostais da região axilar. Por uma das incisões é introduzido o endoscópio para visualizar o campo operatório, e pelo outros dois orifícios são introduzidos os instrumentos necessários para realizar a operação. Após a realização da primeira incisão (3º ou 4º espaço intercostal, linha axilar média), a câmera é inserida, para visualizar a abertura e introdução dos outros ports e instrumentos. O procedimento começa com exploração da cavidade pleural e liberação de eventuais aderências. A cadeia simpática é então visibilizada sob a pleura parietal que reveste da 1º a 4 º costela. Pode-se então identificar os gânglios responsáveis pela área afetada por hiperidrose. Estes gânglios serão removidos, após abertura da pleura parietal e dissecção dos mesmos. Para revisão da hemostasia, utilizamos lavar o leito operatório com soro fisiológico. Um dreno pleural 20 ou 24F é colocado por um dos "ports" e posicionado endoscopicamente. Os instrumentos são retirados, o pulmão é insuflado e as incisões são fechadas com fio absorvível. O procedimento é repetido no outro hemitórax. Esse procedimento dito "convencional" tem sofrido diversas modificações, sempre tentando tornar o procedimento mais simples e rápido. No nosso grupo, temos utilizado de rotina apenas duas incisões de 5mm, dissectores mais finos e a dremagem pleural tem sido dispensada. A disponibilidade de opticas de 2mm com qualidade de imagem bastante aceitável (Minisite, USSC) fez com que alguns cirurgiões desenvolvessem técnica com único orifío, como uma perfuração de agulha ("needlescopic sympathicotomy"). Claro que com esta técnica, o cirurgião apenas destroi com eletrocoagulação, ou laser, o gânglio T2. Pós Operatório Ao término do procedimento, o paciente é encaminhado a sala de recuperação anestésica, onde é realizado radiografia de tórax. Após alta da recuperação anestésica, o paciente é encorajado a deambular no quarto, e a iniciar dieta liquida. Administramos analgésicos por via oral nos primeiros dias do período pós-operatório. O paciente é orientado para exercícios respiratórios inspiração profunda e sustentada. Na ausência de complicações, o paciente pode receber alta no dia seguinte à operação. O paciente pode retornar a suas atividades habituais dentro de poucos dias, no máximo dentro de 7 a 10 dias. As cicatrizes são muito pequenas, quase imperceptíveis e não há pontos na pele para serem retirados. Resultados Cirúrgicos Os resultados são dramáticos. As extremidades superiores (membros superiores e axilas) encontram-se secos e quentes assim que o paciente recupera-se da anestesia em 95% dos casos. Os pacientes referem que pela primeira vez, em muitos anos, as mãos estão secas e quentes. Em 70% das vezes, o mesmo ocorre em relação à hiperidrose plantar e craniofacial. Podemos notar ainda, melhora em relação à palpitações e taquicardia. Os resultados são geralmente permanentes. A melhora na qualidade de vida é indiscutível. Efeitos Colaterais e Complicações Em 20 a 50% dos pacientes, pode ocorrer hiperidrose compensatória. Trata-se de um aumento da sudorese em outras partes do corpo, geralmente no dorso e coxas. Provavelmente representa uma resposta termo-reguladora do organismo (GJERRIS & OLESEN, 1975). Esta condição é tolerável para maioria dos pacientes: cerca de 10% apenas queixam-se desta perspiração excessiva, mas a toleram melhor que a sudorese palmar. Na maioria dos casos, o quadro melhora com o passar do tempo (aproximadamente 6 meses) ou o paciente aprende a conviver com ela (ADAR 1994, LEAO et al, 1999). Acredita-se que a ressecção mais econômica da cadeia simpática possa resultar em hiperidrose compensatória menos acentuada (GOSSOT, 1995, KAO et al., 1996). A nevralgia intercostal esta relacionada ao trauma de costelas e feixe vasculo-nervoso por trocaters, lesão térmica ou uso de dreno pleural pós operatório. A síndrome de Claude- Bernard-Horner (ptose palpebral, miose, enoftalmia) é complicação rara, relacionada à lesão do gânglio estrelado. Sua ocorrência é extremamente baixa nas mãos de um cirurgião experiente. O pneumotórax residual pós operatório é uma complicação possível, que na maioria das vezes, resolve-se espontaneamente (é absorvido), não necessitando intervenção específica. O hemotórax, a lesão do parenquima pulmonar, do plexo braquial e a infecção da ferida operatória também são complicações possíveis, embora bastante raras. Conclusão A simpatectomia videotoracoscópica tem se mostrado o único método eficaz para curar a hiperidrose moderada e grave de mãos e faces. É o método de escolha, especialmente se outras opções terapêuticas já foram testadas, sem resultado satisfatório. Constitui-se também em método eficaz para o tratamento do "blushing facial". A técnica endoscópica é extremamente segura e eficaz, pois conduz à cura definitiva em quase 100% dos casos. FONTES DE PESQUISA:VATS da UNIFESP; BIBLOMED; REVISTA DA AMRIGS.