terça-feira, 16 de outubro de 2012
Úlceras de Perna
As úlceras de perna são feridas que se formam na pele da perna em decorrência de doenças como varizes, hipertensão arterial, diabetes e infecções. Acometem pessoas das mais diferentes faixas etárias. Algumas evoluem por longo tempo, tornando-se crônicas; outras, mesmo cicatrizando, deixam consequências estéticas e funcionais graves.
Suas causas são:
Várias doenças podem causar as úlceras de perna, a saber: varizes (úlcera varicosa), flebite crônica (úlcera pós-flebítica), hipertensão arterial (úlcera hipertensiva), trombose arterial (úlcera isquêmica), diabetes (úlcera diabética), infecção (úlcera infecciosa), trauma (úlcera traumática) e tumores (úlcera tumoral).
A úlcera varicosa é conseqüência da estase (acúmulo) de sangue venoso na pele que acaba determinando o seu espessamento, a redução da gordura subcutânea, manchas castanhas e finalmente a lesão.
O mesmo mecanismo, ao envolver as veias da pele e as veias mais profundas, é responsável pela úlcera pós-flebítica.
Na hipertensão arterial, diabetes, trombose arterial, existe a obstrução das artérias da pele e/ou das artérias profundas gerando a ferida.
As úlceras infecciosas são ocasionadas por bactérias que lesam a pele.
A úlcera traumática ocorre por corte, contusão ou perfuração e as úlceras tumorais por tumores.
São frequentes
A incidência das doenças responsáveis pela ocorrência de úlceras de perna varia geograficamente.
Nos países desenvolvidos, as lesões mais freqüentes são secundárias a doenças vasculares, principalmente varizes e seqüelas de tromboses venosas profundas.
Em regiões menos desenvolvidas, há maior ocorrência de úlceras infecto-parasitárias. Atualmente, em certos países africanos, a principal causa de úlcera de perna é o sarcoma de Kaposi (tumor de pele) secundário à AIDS.
No Brasil, predominam nas grandes cidades as úlceras de origem vascular, particularmente a úlcera varicosa, e na zona rural há equilíbrio entre esta última com as de caráter infecto-parasitárias.
Sintomas
As manifestações clínicas variam de acordo com a doença que originou a úlcera e da própria ferida .
Úlceras de perna tumorais
Alguns tumores podem se ulcerar (por exemplo, por má irrigação sangüínea do próprio tumor, devido ao seu rápido crescimento) como por exemplo:
• O carcinoma espinocelular ulcerado pode aparecer sobre pele normal ou sobre cicatriz de queimadura ou radioterapia. Geralmente, as bordas são endurecidas e pouco nítidas.
• O carcinoma basocelular ulcerado tem bordas esbranquiçadas, com aspecto de pérola e com pequenos vasos.
• O sarcoma de Kaposi, tumor comum em indivíduos com AIDS, surge como nódulos, em placas avermelhadas ou vinhosas. No Brasil, ao contrário de países africanos, poucos deles se ulceram.
Ulceras de perna varicosas
Ocorrem em pernas inchadas, com veias dilatadas e visíveis, havendo espessamento da pele e mancha de cor castanha onde vai se instalar a úlcera. Os doentes se queixam de sensação de peso e cansaço nos membros e queimação nos trajetos venosos. A úlcera varicosa costuma ser pouco dolorosa, sendo essa queixa exacerbada quando existe infecção local
Úlceras de perna infecciosas ou parasitárias
Associam-se a infecções cutâneas e aparecem no curso dessas doenças. Têm secreção purulenta, são dolorosas e apresentam características inflamatórias de bordas ou fundo determinadas pelo processo de base, isto é, o aspecto costuma ser característico de cada agente infeccioso.
Úlceras de perna isquêmicas (por falta de circulação)
Caracterizam-se por dor intensa, contínua, que se mantém durante a noite, impedindo o sono. Aparecem espontaneamente ou após trauma. No início, surge mancha violácea ou bolha escura com posterior formação de escara que se desprende, aparecendo, então, a úlcera.
As úlceras isquêmicas são complicações observadas em diabéticos, hipertensos ou em pacientes com obstrução (trombose) das artérias da perna. Nessa última circunstância, o doente costuma referir dor muscular ao andar que desaparece com o repouso, precedendo o aparecimento da úlcera.
Como evitar as úlceras de perna?
A profilaxia da lesão cutânea baseia-se no tratamento da doença causal, como operação de varizes, uso de meia elástica, controle da pressão alta, do diabetes, do excesso de peso, realização de exercícios físicos, prevenção de infecções e de traumas nos membros inferiores.
TRATAMENTO
O tratamento das úlceras de perna deve visar a cura do doença causadora e a cicatrização da lesão.
As lesões devem ser tratadas com curativos simples e cuidados rigorosos de higiene Dependendo da causa, empregam-se medicamentos como analgésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e vasodilatadores.
Em alguns doentes, apesar de o tratamento adequado, a lesão evolui cronicamente, arrastando-se por longo tempo Para obter a cicatrização mais rápida, tanto nos casos rotineiros como nos casos crônicos, a indústria farmacêutica desenvolveu uma série de curativos fechados, tendo como modelo a antiga bota de Unna (um curativo feito com sucessivas camadas de bandagens, óxido de zinco, gelatina e glicerina, até se tornar rígido). Esses curativos fechados são formados por gases e esponjas absorventes impregnadas de medicamentos ou novos produtos constituídos por aglomerados de alginatos (um tipo de sal) carvão ativado ou hidrocolóides (um tipo de preparo de material). Existem também os curativos bioativos obtidos por engenharia genética ou pele sintética. Nesses casos, a pele é criada em laboratório, isto é, cultivada em tubos de ensaio para ser posteriormente usada.
Tratamento da úlcera varicosa
Na úlcera varicosa, após sua cicatrização, deve-se operar as varizes. Quando o paciente não tem condições clínicas para ser submetido à cirurgia ou apresenta seqüelas das flebites profundas, estará indicado o uso de meias ou faixas elásticas.
Tratamento das úlceras de perna isquêmicas?
Nas úlceras isquêmicas deve-se controlar a pressão arterial e o diabetes, quando presente, além de utilizar drogas analgésicas (para combater a dor) e ativadoras da circulação cutânea. No caso de haver obstrução das artérias maiores, pode ser necessária operação de revascularização do membro por desobstrução da artéria, angioplastia (dilatação) ou com colocação de ponte de safena ou de material plástico conforme o caso.
Tratamento em caso de úlcera de perna infecciosa
As infecções podem ser causa ou complicação das úlceras de perna. Devem ser tratadas com antibióticos por via oral ou sob forma de injeções, escolhidos, sempre que possível, com base em cultura da secreção da lesão e antibiograma. A utilização de antibióticos locais deve ser evitada, pois podem favorecer o desenvolvimento de bactérias resistentes.
As sequelas das úlceras de perna são:
Cicatrizes desfigurantes,
Alterações da capacidade funcional do membro,
Surgimento de câncer na úlcera.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
UTILIDADE PUBLICA
COQUELUCHE
Coqueluche, também conhecida por pertussis ou tosse comprida, é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. Os casos da doença têm aumentado em diversos países, nos últimos anos.
O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos.
Coqueluche é uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério da Saúde.
Principalmente nas crianças e nos idosos, ela pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.
De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve aumento significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos.
Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem ficado doentes.
Sintomas
O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos;
a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella pertussis em amostras retiradas da nasofaringe.
Vacina
Apesar de a vacina contra coqueluche não oferecer proteção permanente, é indispensável vacinar as crianças.
A vacina tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos. Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade.
Felizmente, adultos e crianças já vacinados dificilmente voltam a contrair a doença, a não ser que sejam expostos ao contato íntimo com um portador de coqueluche ou nos surtos da doença.
Nesses casos, a vacina contra difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa) oferece proteção por aproximadamente dez anos e pode ser utilizada como forma de prevenir essas doenças.
Tratamento
Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença.
Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral.
Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral.
Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche.
Recomendações
Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:
* Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença;
* Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
* Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche;
* Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
* Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;
* Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias. elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.
Observação importante:
Segundo orientação do Ministério da Saúde, todos os comunicantes íntimos (familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho) deverão receber uma dose da vacina DPTa.
DO ARTIGO DRAUZIO VARELA
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
A CHEGADA DA PRIMAVERA MEXEU COM OS SENTIDOS DA SOUL PÉS.
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A reflexologia podal baseia-se no princípio de que existem áreas nos pés que correspondem a cada órgão, glândula e estrutura no corpo.
BENEFÍCIOS DA REFLEXOLOGIA
A reflexologia podal é uma prática que consiste na aplicação de pressões em pontos reflexos específicos localizados nos pés e que correspondem às diferentes zonas do corpo. O objetivo é tratar a pessoa inteiramente e induzi-la a um estado de equilíbrio e harmonia. Baseia-se no princípio de que existem áreas ou pontos reflexos nos pés que correspondem a cada órgão, glândula e estrutura no corpo.
Ao trabalhar esses reflexos, o corpo é beneficiado de diversas maneiras. Entre os benefícios estão: relaxamento físico e psíquico; melhor circulação sanguínea; fortalecimento do sistema imunológico; limpeza das toxinas do corpo - sistema linfático, excretório e tegumentário (pele); revitalização e equilíbrio da energia e do organismo; bem-estar físico e mental; alívio de dores na coluna e no nervo ciático; diminuição de edemas, síndrome pré-menstrual, depressão, ansiedade, dores de cabeça, problemas digestivos, entre outros.
A reflexologia desobstrui a energia estagnada, desimpedindo o fluxo de energia do corpo e energizando os aspectos físico, mental e emocional. Mediante o tratamento dos reflexos, os bloqueios são desfeitos e a harmonia é restaurada em todos os sistemas, o que resulta em saúde e bem-estar aos indivíduos sob tratamento.
A prática é contraindicada em casos de feridas ou coágulos, trombose, flebites (inflamação das veias), doenças infecciosas, tumores malignos, leucemia ou outras formas de câncer, problemas cardiovasculares ou outro tipo de problema vascular nas pernas. Nesses casos é necessário consultar um médico.
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